terça-feira, 26 de abril de 2011

OS ALUNOS CRIADORES DESTE BLOG JA NAO FAZEM MAIS O CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA. O ALUNO LEANDRO MARTINS ESTÁ FAZENDO O CURSO DE ENGENHARIA CIVIL, E A ALUNA THAIS OLIVEIRA FAZ O CURSO DE ENGENHARIA NAVAL, MAS MESMO ASSIM , SEMPRE QUE POSSIVEL, ESTAREMOS COLOCANDO ALGO NOVO E INTERESSANTE AOS INTERESSADOS NO BLOG.

LEANDRO MARTINS
.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

TABULEIRO DA PORCENTAGEM NOVO CAMINHO, AO APRENDIZADO MATEMÁTICO NA QUINTA SÉRIE.

Leandro Humberto Saraiva Martins- leandroHS07@yahoo.com.br
Graduando em licenciatura em matemática pela universidade do Estado do Pará.
Thaís Carvalho de Oliveira- thaisoliveira19@hotmail.com
Graduanda em licenciatura em matemática pela universidade do Estado do Pará.

Resumo: Este artigo é resultado de uma atividade realizada Universidade do Estado do Pará no curso de licenciatura em matemática e tem como objetivo desenvolver o uso de um jogo conhecido como tabuleiro da porcentagem nas turmas de quinta série do ensino fundamental objetivando proporcionar aos alunos um aprendizado dinâmico.
Palavras-chaves: Jogos - ensino -aprendizagem – porcentagem

Professores devem buscar novas alternativas para facilitar a relação aluno conteúdo.

Devido à dificuldade que os professores encontram na maioria dos alunos, quando se trata de assimilação de assuntos matemáticos nota-se a necessidade de uma mobilização por parte dos educadores, buscando novas alternativas de ensino, almejando quebrar a rotina diária de livros, cadernos, e quadros, o que certamente não está sendo o suficiente. Deve-se explorar o potencial do aluno ao máximo e proporcionar uma educação dinâmica e divertida.

Essa tendência tem embasamento em teóricos como: D'Ambrósio, Piaget, Soveral, Moura dentre outros. Pode-se dizer que dos Jogos Matemáticos designam-se de problemas e atividades que vão da simples charada a problemas que até hoje não foram solucionados. Afirma-se também que alguns deles deram origem a ramos da matemática atual. Muitos estão ganhando cada vez mais espaço, no meio escolar e seguem uma corrente que busca facilitar o ensino de matemática.

Deseja-se trabalhar as atividades lúdicas relacionadas ao ensino nas séries iniciais do ensino fundamental, isso é devido ao fato de que nessas séries as crianças estão muito vinculadas à brincadeira e a atividades divertidas, os educadores devem se aproveitar dessa característica e estimular a criança a aprender brincando, obviamente planejando cautelosamente cada procedimento.

Segundo Piaget a escola tradicional por simplesmente acomodar as crianças aos conhecimentos tradicionais, totalmente o oposto ao que ele defende que é formar indivíduos inventivos e críticos.

”Os métodos de educação das crianças exigem que se forneça a elas um material conveniente, a fim de que, jogando elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que, sem isso permanecem exteriores à Inteligência infantil”. (Piaget e Inhelder, 1973, p.150).

Segundo Piaget não basta somente o ensino tradicional é preciso dar ao aluno um corpo de ferramentas que estimulem seu desenvolvimento de um modo mais amplo.
Corroborando tal idéia temos uma contribuição de Soveral acrescentando que

"... o professor deverá oferecer uma multiplicidade de ações desafiadoras que motivem diferentes respostas, estimulando a criatividade e a redescoberta".

Vytgosky (1923) afirmava que o brinquedo ou a brincadeira levava a criança a um horizonte cognitivista, podendo ela determinar suas próprias ações. Segundo ele o lúdico estimula a autoconfiança e a curiosidade, proporcionando assim um desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.

Devido o ensino da Matemática se mostrar como uma das áreas mais problemáticas em termos de compreensão dos alunos, o jogo se apresenta dinâmico, divertido, e capaz de esclarecer matérias difíceis em aplicações simples, dando assim uma nova perspectiva de aprendizado ao aluno.

“o jogo é elemento do ensino que serve apenas como possibilitador de colocar o pensamento do sujeito como ação. O jogo é o elemento externo que irá atuar internamente no sujeito possibilitando-o a chegar a uma nova estrutura de pensamento (Moura1994, p. 20).

O jogo vem claramente completar a lacuna deixada pela educação tradicional. Qualidades como intuição, trabalho em equipe, curiosidade, criatividade e muitas outras, são trabalhadas pelos jogos, por isso de um olhar mais atento e crítico é sim necessário que se aplique os conteúdos de matemática das escolas vinculados a jogos.

As últimas avaliações nacionais e internacionais acerca do desempenho dos alunos em matemática apontam que as escolas não têm cumprido sua função de socializar os conhecimentos matemáticos, e esta realidade é constatada pelos educadores no cotidiano escolar. E exatamente em concordância com essa realidade D'Ambrósio (1993) afirma que

“(...) há algo de errado com a matemática que estamos ensinando. O conteúdo que tentamos passar adiante através dos sistemas escolares é obsoleto, desinteressante e inútil”.

Atividades de estratégia desenvolvem positivamente cooperações em equipes. Grande parte dos jogos matemáticos é aplicável às primeiras séries do ensino fundamental e trabalham além de matemática o desenvolvimento da linguagem. A interação entre os alunos em busca de um resultado comum proporciona uma comunicação construtiva com troca de idéias e opiniões entre as crianças o que gera a construção espontânea de conhecimento. As baterias de exercícios bem tradicionais são totalmente contrarias a essas perspectivas, sendo assim inadequadas às necessidades da escola moderna.

A utilização de jogos é uma ferramenta sim, mas deve ser bem planejada para que se obtenha um bom resultado. Os componentes de cada um deles devem ser voltados à série, à idade e ao nível de desenvolvimento do aluno, alguns teóricos convergem nesse ponto, inclusive Piaget que os classifica de acordo com o estágio de desenvolvimento que se encontra o aluno. Outros porém os classificam de acordo com suas funções.

O jogo mesmo que aparentemente muito se diferencia da matemática tradicional, em muito se assemelha a essa por desenvolver no sujeito a habilidade de resolver problemas. Portanto devemos escolher tipos estimulantes, não devem ser fáceis nem difíceis, pois se o aluno não obtiver êxito, corre-se o risco de frustrar o aluno. Por isso a necessidade de se testar antes de se aplicar.
Os tipos usados em sala de aula tecnicamente devem ser classificados em três tipos:Jogos estratégicos, Jogos de treinamento e jogos geométricos.Grande parte deles deixa os professores na expectativa de resultados como: Detectar alunos com dificuldade, boa assimilação, levar o aluno a sem perceber, superar seus limites.
Nota-se que são pontos que a didática e a metodologia tradicional não são capazes de proporcionar.

É preciso levar o aluno ao encontro do conhecimento.

Quando se fala da utilização de jogos matemáticos aplicados à educação infantil, deve-se ressaltar como objetivo maior dessa prática, a busca pela melhoria no aprendizado, na dinâmica e no desenvolvimento individual do aluno.

Buscando estimular nas turmas de quinta série a constante prática de exercícios para a melhor assimilação de conteúdo. Utilizaremos como atividade inicial um jogo desenvolvido inicialmente por Eva M. S. Alves (Professora de matemática e escritora), junto de seus alunos. É chamado de “tabuleiro da porcentagem” e trabalha o exercício do conceito de porcentagem de um modo dinâmico, o que corrobora o objetivo inicial da atividade que é quebrar a rotina das cansativas listas de exercícios que certamente não estimulam nem levam o aluno a um aprendizado. Diferentemente do jogo que se aproveita da tendência natural da criança à brincadeira, desenvolvendo o raciocínio lógico e esclarecendo conceitos e conteúdos.

Como retorno é esperado que se desenvolva na turma a busca por resultados, o desejo de se obter um resultado satisfatório (no jogo), e a habilidade de se trabalhar em equipes visto que a atividade forma grupos de quatro alunos, e busca também estimular a linguagem e a comunicação.

Todo esse corpo descrito da atividade reúne todos os planejamentos em um só: melhor preparar a criança desde sua iniciação na carreira acadêmica e levar principalmente alunos com dificuldade de assimilação a brincando superar seus limites. Outro ponto fundamental é a necessidade de mostrar ao aluno que a matemática que ele vê nos livros está presente em tudo ao seu redor. Iniciando assim um grande passo à educação matemática, que não visa mostrar aos alunos conteúdos dispersos e complicados, mas sim prepará-los para aplicar no dia-a-dia o que aprendem na escola.

Vale lembrar que todos os jogos matemáticos são complementos didáticos e não existe a pretensão de substituir aulas ou exercícios exclusivamente por jogos, é preciso responsabilidade do educador para controlar na turma um equilíbrio didático.

Considerações finais

Portanto, é preciso uma mobilização cada vez maior de educadores, para que o ensino da matemática no nível fundamental deixe de ser esse conflito entre aluno e aprendizado. Os jogos matemáticos podem ser uma boa opção para quem busca sanar lacunas deixadas pela didática tradicional. O que certamente só vem contribuir para que a disciplina matemática venha se tornar uma educação matemática, ligando o aluno desde cedo ao mundo que o cerca, dando-lhe a oportunidade de se tornar uma pessoa crítica e ciente da relação entre a matemática e a sociedade.

Referências:

J. Piaget. “Estudos Sociológicos”. Rio de Janeiro: Forense, 1973.

MOURA, MANOEL ORIOSVALDO DE. A SÉRIA BUSCA NO JOGO : DO LÚDICO NA MATEMÁTICA São Paulo: Cortez, 2000. p. 73-88. : il. BBE
A. S. Maria Eva. ”A ludicidade e o ensino de matemática’'São Paulo.editora papirus.2001

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Piada matemática.
Como se faz para desmaiar um vetor?
- Apaga as setinhas que ele perde o sentido.